Por:Editor Saletto
Destaque | Engenharia
dez 2018
Tecnologia e Futuro são temas que começam a se encontrar. Muito do que imaginamos há mais de 100 anos é realidade. Muito mais nem imaginaríamos que seria possível. Tecnologias foram, ficaram, voltaram, foram embora novamente, mas uma coisa é certa: sem os avanços não estaríamos melhorando a qualidade de vida.
Como será o homem do futuro? O que vai ocorrer com o futuro do homem? Pensando nisso a WIRED, uma publicação de tendências americana e em parceria com a Editora Globo, realizou a 4a. edição do seu festival nos dias 30 de novembro e 01 de dezembro de 2018 no Rio de Janeiro. Foram diversas palestras, apresentações, debates, workshops, standas, acompanhe neste texto um pouco do que rolou.
Entre as empresas que apostam no futuro da mobilidade aérea urbana está a brasileira EmbraerX, uma organização da Embraer dedicada ao desenvolvimento de negócios disruptivos. Seu chefe de estratégia, André Stein, traçou um panorama da área e dos objetivos da companhia em palestra no Wired Festival.
— A indústria da aviação é uma das mais conservadoras do mundo. O objetivo de EmbraerX é trazer uma cara de startup para esse mercado, buscando o que está acontecendo de mais disruptivo no mundo inteiro. É juntar o Vale do Silício com o Vale do Paraíba (berço da empresa) — disse Stein. — O melhor meio de crescer exponencialmente é achar a solução para um problema que afeta muita gente.
Em outra palestra, Michael Horvath, cofundador do Strava, contou que o aplicativo possui hoje 36 milhões de usuários ativos, que registram 15 milhões de atividades por semana. Desde o início do aplicativo, há cerca de dez anos, já foram registradas 1,99 bilhão de atividades.
— Nós podemos dizer a uma cidade como as pessoas circulam de bicicleta e a pé. Podemos dizer quantas pessoas pedalam por uma via, identificar onde os acidentes acontecem — explicou Horvath. — Nós pegamos toda essa informação para ajudar administradores das cidades no planejamento da mobilidade urbana.
Falando sobre o futuro do trabalho, Anne Marie Dahl (da Futuria) trouxe uma visão de como será e está sendo no mundo inteiro.
— Meu pai teve um emprego na vida. Eu tive seis. Meus filhos terão seis empregos ao mesmo tempo. Em grande escala, todo mundo é afetado pelas mesmas megatendências: globalização, digitalização e individualização.
Tecnologicamente, no futuro as pessoas irão conviver com robôs, sobretudo no trabalho. A análise de grandes volumes de dados irá transformar os empregos. Tecnologias disruptivas irão destruir e criar novas funções. Contudo, diz Anne-Marie, essas não serão as mudanças essenciais.
— Isso não é novo, sempre aconteceu. O novo é a velocidade — afirmou ela. — As mudanças não são mais óbvias, você não sabe quais são os seus competidores. Eles podem estar do outro lado do mundo.
Caio Vassão, graduado e doutor pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, atualmente pesquisa Arquitetura Móvel, Arte Contemporânea, Design de Interação e de Interfaces. Um de seus temas de pesquisa mais recorrentes é o diálogo entre as novas tecnologias e a conformação do ambiente urbano contemporâneo.
Na sua palestra ele apresentou diversos projetos ocorrendo no Pará, próximo à capital Belém, sendo eles:
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